Existem momentos em nossas vidas, os quais realmente, nos fazem pensar que não vamos suportar passar por determinada situação; e muitas vezes chegamos mesmo a nos desesperar. Problemas familiares, de saúde, financeiros e tantos outros, que fazem com que a nossa vontade seja realmente a de “jogar a toalha”. Mas será que realmente existem situações que não somos capazes de suportar? Será que Deus daria “uma serpente ao filho que lhe pede um peixe?”(Lucas 11:11).
Acredito que antes dessas respostas devemos nos analisar interiormente e ver se realmente acreditamos no Amor de Deus por nós. A dor, os problemas e as dificuldades de qualquer gênero, são na verdade benéficas ferramentas da pedagogia Divina, para nos impulsionar a educar nossos maus sentimentos, pensamentos e atitudes a fim de que nos transformemos em pessoas melhores, capazes de Amá-lo, amarmo-nos e amar o nosso próximo. Depois dessa análise é que realmente poderemos medir o peso dos nossos fardos, pois são nossas infrações perante as Leis Divinas que têm sobrecarregado as nossas Vidas com situações desnecessárias. Muitas dessas adversidades são produtos dos nossos vícios e também por não abrirmos mão do nosso orgulho e do nosso egoísmo.
A partir daí podemos concluir que nossas dificuldades são frutos de nossas escolhas, mas nem por isso estamos desamparados; a misericórdia do Pai, sempre, só permitirá que passemos pelas dificuldades que teremos condições de suportar. “… mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar” (1 Coríntios 10:13). E Jesus, como exemplo de Amor, sem dúvida nenhuma é o melhor caminho para seguirmos; estende suas mãos e nos oferece o seu amparo: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus 11:28-30).
Murilo Arruda de Souza, participa do movimento espírita da cidade de Matão-SP. Faz parte do grupo de trabalhadores da Comunidade Espírita Cairbar Schutel e do Centro Espírita O Clarim. Participou por muito tempo dos movimentos de jovens espíritas, em encontros, seminários e confraternizações, atuando inclusive como monitor.
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