Nosso Papel – Murilo Arruda

Nós, espíritos, tendo uma experiência como seres humanos, cada um representando uma parcela da humanidade, uns com muitas virtudes, outros lutando para adquiri-las, porém todos com o mesmo valor perante aos olhos do Pai.

Uns com mais facilidades para utilizar suas aptidões físicas, outros para utilizar suas aptidões intelectuais, um sempre dependente do outro para que tudo no nosso planeta flua harmoniosamente.

Este é o ritmo que rege o nosso dia-a-dia; daí a importância de sabermos respeitar as nossas limitações e principalmente as limitações do nosso próximo; é nosso dever procurar sempre auxiliar aqueles que estão em dificuldades, da mesma forma que somos auxiliados; não existe um ser sequer no universo que não dependa de auxilio. Somos constantemente auxiliados, principalmente pelo plano invisível através dos irmãos que trabalham para disseminação do bem.

Vivemos em um tempo onde o individualismo se faz moda; quando o que importa é estar em evidência através de status materiais. Muitos o buscam a qualquer preço e para que isso ocorra muitas vezes, acabam cometendo faltas gravíssimas contra si mesmo ou pior, contra algum de seus irmãos e, como consequência disso, teremos no futuro uma consciência doente pelo mal causado e uma alma atropelada pelo orgulho alheio.

Por isso é importante que façamos constantes reflexões sobre o que é mais importante para nós em nossas vidas; se realmente está valendo a pena lutar por coisas que não tem real valor, o que, muitas vezes nos levam a deixar nossas famílias, nossos amigos e a saúde espiritual de lado. Será que realmente estamos seguindo os conselhos do Cristo? Disse Ele: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.”

 

Murilo Arruda de Souza, participa do movimento espírita da cidade de Matão-SP. Faz parte do grupo de trabalhadores da Comunidade Espírita Cairbar Schutel e do Centro Espírita O Clarim. Participou por muito tempo dos movimentos de jovens espíritas, em encontros, seminários e confraternizações, atuando inclusive como monitor.