Orson Peter Carrara.
Procuremos evitar o ciúme. Fragilidade humana de expressão, o ciúme é causador de intensos sofrimentos, tanto para quem o sente como para quem lhe experimenta os efeitos.
São inverídicas as justificativas de que o ciúme significa bem-querer, zelo, amor ou afeto.Em síntese, o ciúme representa apenas enorme insegurança moral, mascarada com expressões antipáticas.
Quantas inimizades, separações de casais, rompimentos entre amigos, homicídios e mesmo suicídios não encontram inspiração e tiveram origem no ciúme doentio?
É preciso sempre ter em mente de que, no planeta, nada nem ninguém pertence a nós.Ninguém é propriedade de ninguém e o ciúme é mesmo, em si, uma grande tolice e se fosse suprimido dos relacionamentos, não faria falta alguma.
O importante é amar, valorizar pessoas e relacionamentos, estimular conquistas de crescimento intelecto-moral, dar importância aos amigos e realizar exercícios mentais que não nos deixe apegados a nada nem a ninguém, vacinando-nos contra esse veneno chamado ciúme. Afinal, basta refletir: ciúme e apego cegam…
Sim, o ciúme é algo terrível. Paralisa sentimentos, cega a pessoa, desperdiça oportunidade de felicidade e infelicita onde se faz presente, gerando mal estar no ambiente. Pensemos bem: para que serve o ciúme? Prender alguém ou algo? Prender alguém ao nosso limitado ponto de vista é sim perder-lhe a companhia e a convivência.
O amor autêntico não tem ciúmes, pois liberta. E libertando, mais o tem…
Basta pensar nas vezes que sentimos ciúme. Quanto mal estar, quanto sofrimento sem necessidade. Vez por outra é preciso se autoquestionar sobre o que nos faz sentir ciúmes. Em que situação ele ocorre? O que o provoca? È com alguma coisa, com determinada pessoa, com o sucesso dos outros? Que bobagem! Não estamos concorrendo. Estamos isto sim num gigantesco processo de crescimento e muito precisamos uns dos outros e podemos, com tranqüilidade, dispensar a inutilidade do ciúme, que só fazer perder tempo e sono… Deixemos a cada um o direito de ser como é.
Por nossa vez, tratemos de promover o próprio crescimento, envolvendo-nos igualmente com o crescimento alheio, e seremos muito mais serenos e tranqüilos.
Nasceu em Mineiros do Tietê – SP no dia 10 de março de 1960. Filho de pais espíritas (Roberto Pasqual Carrara e Genoefa Altemari Carrara), desde cedo vinculou-se ao Centro Espírita “Francisco Xavier dos Santos”, onde participou das antigas Aulas de Espiritismo às Crianças, da Mocidade Espírita e chegou à Presidência da Instituição por várias gestões. Na época de infância e mocidade, recebeu grande influência, em sua formação doutrinária do tio Pedro Carrara, autêntico e valoroso espírita da cidade, além dos exemplos dos pais no trabalho espírita. Atualmente reside em Matão – SP com a família. É casado com Aparecida Neuza Marana Carrara. Os filhos Cíntia, Cássio e Alexandre (os dois últimos, gêmeos) completam-lhe a família. Expositor espírita, tem percorrido muitas cidades do Estado de São Paulo e já esteve nos Estados de Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro, Rio Grande do Sull, Piauí, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Norte, Paraiba, por várias vezes, para tarefas de divulgação espírita.Articulista da imprensa espírita, tem colaborado com diversos órgãos da imprensa espírita, entre revistas e jornais do país, além de boletins regionais, colunista da Rádio Alô. Tendo presidido por várias gestões a Use Regional Jaú, adquiriu grande experiência e enorme relacionamento com as Casas Espíritas da região, o que lhe valeu ampliar os contatos com dirigentes e instituições espíritas. Desse enorme relacionamento nasceu a idéia (hoje realidade concretizada) de organizar jornada de palestrantes, de diversos lugares do Brasil, que visitam variadas instituições, em programações específicas de divulgação espírita.Também mantém colunas em diversos jornais e sites não espíritas, com abordagens de estímulo ao crescimento do ser humano, onde normalmente faz indicações de filmes e livros, entre outras abordagens.
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